Momentos de porteiro

Eu fui um porteiro.
Na verdade, ainda sou um porteiro. Mas creio que por pouco tempo.
Numa portaria acontecem tantas coisas, ouvimos tanta porcaria que podemos nos influenciar por isso. Passo por cada situação, algumas de felicidade, outras de repugnância; sim, é esta palavra mesmo: RE - PUG - NÂN - CIA. Aqueles olhares dos pés à cabeça, aqueles lábios formando ondinhas de nojo.
Mas sei que todos são diferentes. E sei que também posso interpretar mal alguns gestos, algumas palavras.
Acho que o meu tempo de porteiro está chegando ao fim. Voltarei a ser bibliotecário de novo. E desta vez, quero fazer com que as pessoas se sintam bem em estar na biblioteca. Em junho teremos a Feira do Livro e estou com tantas idéias que estou até deixando os coordenadores com afoito.


Realmente é difícil atualizar isso aqui durante a semana. É tudo muito corrido. Tem Rotaract, tem desfile, tem Feira do Livro, tem Simulado.
E ainda tem as pessoas com seus malditos trejeitos de criancice... aff.


Como eu disse, não teria graça se não sofrêssemos.