terça-feira, 29 de abril de 2008

"Faça mais, sinta-se melhor, viva mais"

Essa é somente uma, de várias, frase de destaque da coluna Super Papo da edição deste mês da revista Superinteressante.

Dê uma lida neste prólogo:
"Há 6 anos, o escritor Tom Hodgkinson deixou para trás um emprego estável e uma casa no lado oeste de Londres para não fazer nada o maior tempo possível. Ele mora hoje numa chácara em North Devon, no meio do nada do sul da Inglaterra, e trabalha em média 3 horas por dia. Passa a maior parte do dia na cozinha, lendo, tocando cavaquinho, fazendo pães ou demorando duas horas para lavar a louça com os filhos. Autor da coluna The Idler (algo como "O vagabundo"), no jornal inglês The Guardian, Tom acha que o melhor jeito de você ser feliz e até mudar o mundo é deixar de sentir culpa por ter preguiça. "Já existe muita gente fazendo coisas demais. Se você deixar de fazer tanto, já vai colaborar", diz. Nos livros How to be Idle ("Como vadiar") e The Freedom Manifesto ("Manifesto à Liberdade"), ambos sem edição brasileira, ele afirma que trabalhar, especialmente em grandes empresas, só serve para deixar as pessoas ansiosas e deprimidas. E mostra como se entregar ao ócio com profissionalismo, ensinando o leitor a aproveitar os benefícios da ressaca ou a dar a melhor desculpa ao chefe na hora de avisar que faltará no trabalho. Na bancada de sua cozinha, entre bolos, livros e louça para lavar, Tom Hodgkinson conversou com a SUPER."

Após essa pequena introdução, o escritor responde à perguntas relacionados ao vestibular e escolha de carreira, sobre economia e gastos e sem faltar, é claro, sobre a preguiça. Dentre muitas confissões, uma que ele cita, e que já é usada em alguns países, é o salário por idéias e não por carga horária, ou seja, você recebe por idéias frutíferas, portanto, você chega ao serviço na hora que quer e sai na hora que quiser. Conseqüentemente isso acarretaria um stress "sobrenatural", pois as pessoas ficariam lunáticas para ter novas idéias o quanto antes, ou não teriam arroz e feijão à mesa.


É estranho, mas é superinteressante.

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